A
reabertura da casa de um americano que morou na Ilha do Mosqueiro, na Baía
do Sol, no Pará, estimulou uma nova investigação por parte do pesquisador
Vitorio Peret, que esteve envolvido com a Operação Prato, a mais conhecida
incursão do Exército brasileiro para apurar fatos relacionados com
extraterrestres e objetos voadores não identificados, na década de 1970. Ele
vai fazer a investigação ao lado de Armando Monteiro, companheiro de pesquisas
na área de ufologia. Foi na Baía do Sol que os militares da Operação Prato
conseguiram coletar pelo menos 80% de seu material, incluindo imagens dos
objetos.
Peret
revelou, durante sua participação do II Fórum Mundial de Contatados, que foi
realizado em Curitiba neste fim de semana, que há cerca de três meses começou a
investigar o que este americano fazia na ilha no período. A presença dele pode
ser a prova de que os Estados Unidos estavam monitorando a situação e se
envolveram com a apuração dos fatos, mesmo que de maneira não oficial.
O
americano chegou à ilha em 1975, quando já havia relatos dos fenômenos que
atingiam as regiões Norte e Nordeste do Brasil, com voos rasantes de discos
voadores e pessoas que foram atingidas por feixes de luz, inclusive que
causaram queimaduras. Este americano seria um piloto comercial que entrou para
a Nasa e que de repente apareceu na Ilha do Mosqueiro em meio às evidências
de atividades extraterrestres na área.
"Os
vizinhos dele na ilha relatavam que ele tinha equipamentos muito modernos para
a época e em relação ao que havia na região, como uma estrutura para
radiocomunicação que não existia nem em Belém, e até um notebook, algo
impensável para a época. A lancha dele era a mais rápida da região e ele nunca
comprou nada na ilha. Nem um pão. Duas vezes por semana, ele saía de lancha e
voltava com mantimentos", relata Peret.
A
casa onde o americano morava tinha uma vista privilegiada para a baía e ficou
fechada nos últimos 20 anos. Recentemente, foi reaberta e no local foram
encontradas imagens de espaço e foguetes, com muitas assinaturas de americanos,
o que pode indicar que o oficial da Nasa recebia visitas. Outro fato curioso foi
o fato das paredes de um dos cômodos da casa estaremos repletas de fórmulas,
que foram deixadas ali de maneira bastante padronizada. O homem morreu na ilha,
em 1982. "Sempre houve a dúvida da presença e da interferência americana
na Operação Prato. Durante a operação em si, foi me dito que nas missões de
vigília eles (americanos) nunca participaram. Mas havia alguma coisa
camuflada", afirmou Peret, em entrevista exclusiva ao Terra.
Em sua palestra
durante o fórum, Peret contou sobre as imagens e vídeos que teve acesso em
reuniões com militares envolvidos na Operação Prato, além dos fenômenos que
presenciou.Na opinião do pesquisador, o material da Operação Prato
provavelmente nunca seja divulgado. Parte dele foi destruída e ele acredita que
muitas imagens e relatórios não estejam mais em poder da Aeronáutica. Há uma
grande desconfiança de que tudo foi encaminhado aos Estados Unidos.
Fonte: Terra
Foto: Joyce Carvalho / Terra